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Bjørn Leimbach
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Relações Afetivas

Tantra

 

Grande parte do nosso tempo e muito do nosso esforço e energia é consumido pela correria do dia a dia, com trabalho, afazeres domésticos e outras responsabilidades, esquecemos de nós, das nossas carências afetivas. Achamos desnecessário e custoso, ficamos na espera que as coisas se resolvam por si só. Todavia, deixamos de lado e perdemos um tempo precioso de aprofundar nosso conhecimento sobre nossa sexualidade e compreender nossas emoções e melhorar nossas relações afetivas com a pessoa amada. Investimos tempo e dinheiro em coisas materiais e supérfluas, esquecemo-nos do espiritual como se nossa Essência não fosse importante.

Infelizmente, há um enorme preconceito e desconhecimento sobre o quanto é possível aprender, evoluir e aperfeiçoar nossa forma de se relacionar afetiva e sexualmente. As pessoas têm medo de buscar esse conhecimento e de investir em assuntos do coração, principalmente quando isso tudo, está relacionado com Amor e Sexo.

É preciso aprender como melhorar e apropriar-se de forma mais produtiva e efetiva da sua energia sexual. Sobretudo, resgatar a sexualidade e a naturalidade do seu corpo através do prazer, do toque e da sensibilidade que nele irá despertar no momento do encontro amoroso.

Para muita gente boa, a dificuldade em se conseguir conectar com o prazer e com o corpo está associada a ideias e conceitos sobre o que é certo e o que é errado, quanto ao que se pode experimentar em relação a sua sexualidade.

O que o medo faz com essa pessoa? Faz com que ela mergulhe a cara no trabalho e ocupações diárias, com isso enterra todas as possibilidades de sentir prazer no corpo. Vai estar sempre cansada e indisposta. Fazendo aqui uma comparação com a avestruz. No caso descrito, a pessoa não consegue ver o corpo como extensão do seu Ser. Vive com medo de assumir a sua sexualidade e viver com medo é viver pela metade.

Seguramente, o encontro com a pessoa amada, não será pleno e integro pautado no sexo amoroso. Ambos vão percebendo ao longo dos encontros e das experiências, que está faltando algo a mais para se chegar ao ponto e ao ápice do encontro. Pelo simples fato de não sentirem essa intimidade um com o outro. A desconexão torna-se evidente, pela forma pronta e mecânica de se fazer sexo, meio bicho e afoito, cujo orgasmo é o estímulo final a ser alcançado, sem nenhuma conotação afetiva. Praticam-se uma relação primaria e primitiva de péssima qualidade sem nenhum comprometimento um com o outro. É bom que se diga: "praticar sexo é uma escolha e ter prazer é uma possibilidade".

O sexo não deve permanecer sexo e sim transformá-lo em Amor, assim como também o Amor não deve permanecer Amor, mas transformar-se em Luz, ou seja, na experiência imediata com a Divindade, no último e supremo cume místico. Contudo, nesse momento seja o ato e não o ator. Ao amar seja o Amor. Não é o seu Amor, não é meu Amor, não é o Amor de alguém mais. É simplesmente o Amor que tomou conta da Essência. Enfim, quando você não está ali é porque você está nas mãos da fonte, da corrente Suprema, você desapareceu e tornou-se apenas energia irradiando Luz ao Ser. Quando sua mente é sexual você explora o outro. Quando você ama, o outro se torna importante e ímpar. Quando você se entrega completamente nesse Amor, esquecendo de si e a pessoa amada desaparecer e, se nesse momento houver somente o Amor fluindo, então SHIVA diz: a vida eterna é sua. Aqui o tempo desparece.

 

Eduardo Morais (Autor do livro Discutindo a Vida)